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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O fim de um craque


Por Bruno Paixão

 É difícil definir a carreira e o jogador espetacular que foi Ronaldo, parece que todas as palavras são chulas para denomiar este craque.

 Chamado de fenômeno, por sua explosão nas arrancadas e dribles desconcertantes, Ronaldo fazia jus ao nome dado. 

 Um dos melhores atacantes que eu vi jogar, não tem como negar e contestar um jogador que foi eleito pela FIFA por três vezes o melhor jogador do mundo. Ganhou títulos por onde passou, um jogador no qual dava muito prazer em ver jogar.

 Porém, meio a tudo isso, do segundo semestre de 2009 pra cá, Ronaldo já não vinha sendo o mesmo dentro de campo. Após fazer um ótimo primeiro semestre pelo Corinthians (2009), conquistando o paulista e a Copa do Brasil, Ronaldo teve uma queda de rendimento muito grande. Creio que pelo fato de não ter sido convocado para seleção que foi à Copa do Mundo, já vindo bem. Parece que isso desmotivou o fenômeno, que de lá pra cá, ganhou muito peso, teve sequência de contusões e quando entrava em campo, estava longe de ser um fenômeno. 

 Já não estava sendo legal ver o Ronaldo em campo neste último 1 ano e meio, então creio que ele fez o que deveria ser feito, parou quando já não dava mais. Ele mesmo disse "Penso em fazer uma jogada mas o corpo não obedece". 

  O Ronaldo não merece ficar passando por isso, ele não precisa disso. Com uma carreira fantástica que ele tem, ele nem precisaria ter voltado ao Brasil. Financeiramente não preciso nem dizer, creio que umas 3 gerações do Ronaldo não precisaria mais trabalhar, mas a questão não é só essa, ele gosta de jogar. E é difícil admitir que chegou a hora de pendurar as chuteiras.

 "Depois de mais uma lesão, eu refleti muito em casa e decidi que era o momento. Que não ia esperar mais e tinha realmente dado o máximo que eu nunca imaginei que poderia chegar. É muito duro abandonar o que te deixa feliz, tem tanto amor e poderia seguir porque mentalmente e psicologicamente ainda quero muito. Mas também tenho que assumir algumas derrotas. Eu perdi para o meu corpo"                                                                                                                                             

 Mas fica na lembrança o auge do craque, o maior artilheiro de Copas do Mundo, o ídolo, o fenômeno, Ronaldo Nazário de Lima.

 

Um comentário:

  1. parabéns por esse comentário inteligente, gostaria de vê-lo mais vezes entre os comentaristas do blogdofutiba, valeu mesmo

    Beto

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