E agora?

Por Marcus Vinícius Garcia

É a vez de Roth, novamente! Ele que estava por baixo depois de perder o título brasileiro de 2008, quando treinava o Grêmio, para o São Paulo num campeonato que liderava por 12 pontos a frente dos paulistas e após uma temporada de ascenção e queda pelo Atlético-MG, não classificando o time nem para a Libertadores. Ele está novamente no cenário brasileiro, ao ser confirmado como novo técnico do Internacional. Depois de tentar, sem sucesso, a contratação de Luiz Felipe Scolari e Adilson Batista, dois eternos ídolos do Grêmio, o colorado recorreu para o velho conhecido das torcidas da Dupla Gre-Nal.

Eu soube da notícia no sábado pelo Twitter e o mini-blog bombou. Roth foi o mais falado pelos twitteiros brasileiros. Foi o segundo mais referênciado no mundo, perdendo para ninguém mais do que Galvão Bueno. Colorados lamentaram, e muito, e os gremistas se divertiram com a notícia. Foi a piada do momento.

É claro que no RS, Roth seria o último dos últimos a ser lembrado pelos torcedores. Em geral. Os colorados não gostam dele e os gremistas odeiam o treinador. É contestado nos dois clubes. Pelo seu temperamento, teimosia e uma sina que o persegue ano após ano: de ser azarado.

Roth tem uma marca negativa de sempre começar os campeonatos bem e terminar sem a taça. O motivo nem ele sabe, mas terá uma nova chance. Num clube grande, de massa, numa competição importante e com um grupo qualificado nas mãos.

Quem sabe ele conquista uma Libertadores? - Perguntam os colorados.

Pode até conseguir, porque ele tem convicção tática, exigente, prega disciplina e é trabalhador. Mas é azarado!

O novo treinador colorado será apresentado dia 18/06 na sua terceira passagem pelo Beira-Rio (1996/2002). Até sábado ele treinava o Vasco e deixou o Cruz Maltino na vice-lanterna do Brasileirão (antes da parada do Mundial da África) com 1 vitória, 1 empate e 3 derrotas.

(Foto: Divulgação VIPCOMM)