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sábado, 15 de maio de 2010

Ah se não fosse aquele chapéu...


Por Marcus Vinícius Garcia

A convocação do técnico da seleção, Dunga para a Copa do Mundo na África, ainda rende muitos comentários e protestos. Principalmente quando se fala em jogadores de extrema qualidade que o treinador deixou de lado. São os casos de Neymar, Paulo Henrique Ganso e Ronaldinho Gaúcho.

Esses jogadores, exceto Neymar, tiveram atuações de gala nessa semana. Ganso foi fundamental com belas jogadas de gol e ainda quase marcou um golaço na derrota do Santos para o Grêmio em Porto Alegre, na primeira partida da semifinal da Copa do Brasil. Já Ronaldinho marcou dois gols na vitória elástica do Milan sobre a Juventus em Milão, válido pela última rodada do italiano.

Mas vamos direcionar o nosso foco ao craque de Grêmio, PSG, Barcelona e atualmente Milan. Já faz tempo que ele não joga aquele futebol que encantou o mundo. Estava gordo, desinteressado, triste. Ronaldinho caiu muito de produção. Perdeu espaço na seleção brasileira e era muito criticado pelas suas atitudes, principalmente quando disputou as Olimpíadas de 2008 em Pequim fora de forma e mal tecnicamente. Mas Ronaldinho fez o possível para voltar à velha forma, teve o apoio do técnico brasileiro do Milan, Leonardo. Recuperou a alegria de jogar futebol, com belas atuações e gols decisivos. Mas ele queria mais. Queria voltar para a seleção e jogar sua 3ª Copa do Mundo. Só que Dunga o boicotou. Não o convocou mais.

Dunga nunca fez questão contar com o conterrâneo no selecionado brasileiro. Sempre achei que o treinador sargentão tinha algo que não havia superado.
Mas tem. Tudo aconteceu no dia 20 de junho de 1999. Era o Gre-Nal de nº 341 disputado no Estádio Olímpico. Era a final do Campeonato Gaúcho daquele ano. Cada equipe tinha uma vitória (1x0 Inter no Beira-Rio e 2x0 Grêmio no Olímpico com gol de Ronaldinho de falta). Era o tira teima. Ronaldinho acabou com o jogo e com o capitão colorado, com direito a elástico e chapeuzinho. Ronaldinho parecia estar disposto a fazer história. E fez.
O capitão colorado em questão era Dunga e Ronaldinho começava a brilhar na seleção, depois daquele jogo vencido pelo Grêmio por 1x0, gol do camisa 10 gremista. E Dunga terminou sua vitoriosa carreira de forma humilhante. Melancólico.

Vivo me perguntando: “Se não fosse aquele chapéu?” Será que Ronaldinho estaria na lista dos 23 escolhidos e não entre os 7 suplentes? Mesmo dando a resposta no campo como ele mesmo disse, hoje, após a vitória do Milan sobre a Vecchia Senhora, por que ele não é convocado ao invés de Julio Baptista, Elano, Kleberson e outros “reservas” estarem sempre figurando entre os convocados de Dunga? Por quê? Por quê?

São respostas que serão respondidas durante e após a Copa. Porque se a seleção não levar o Hexa, Dunga terá que responder essa e outras milhares de perguntas como, por exemplo, “Porque não levou o Ganso e o Ronaldinho?” “Porque esses jogadores que são reservas em seus clubes?” Carregadores de piano, operários... Mas se temos esses jogadores na África, temos que apoiá-los, mas sempre fica a pergunta: Ah se não fosse aquele chapeuzinho?


Um comentário:

  1. Descordo totalmente

    Quando o Dunga assumiu a seleção ele chegou a chamar o R. Gaúcho algumas vezes sim, porém teve aquele caso que ele pediu dispensa da seleção, juntamente com o Kaká, e depois disso o futebol dele caiu muito. Claro que agora a situação é diferente, ele vem jogando bem e até acho q merecia um lugar na seleção. Mas o Dunga não vê assim, mas falar que foi por causa de um chapeu e de um elástico, acho que é procurar pelo em ovo.

    Tiago Mendes

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