Por Marcus Vinícius Garcia
O que o Vélez Sarsfield e o Corinthians tem em comum, além de serem populares em seus países (o timão numa proporção maior, é claro!): estão no ano do centenário. Cem anos de histórias, de títulos e blablablabla...
Pois é o Vélez começou 2010 igualmente ao timão. Priorizou a Libertadores, contratou jogadores caríssimos visando a tão cobiçada taça, deixou de lado outras competições como o Torneio Apertura (no caso do Corinthians o Campeonato Paulista).
Só que a situação do clube argentino na competição ficou complicadíssima quando na semana passada, levou um sonoro 3x0 do Chivas Gadalajara, no Estádio Jalisco. E o pior que o Vélez não jogou mal. Mas foi goleado pelo time misto do Chivas.
Ontem foi o jogo de volta. Estádio José Amalfitani lotado, transformado numa panela de pressão. Era o jogo do ano. Era o cenário para um jogo histórico.
O Vélez jogou como nenhum time havia jogado nessa Libertadores. Lutou até o fim, fez um gol no início com Santiago "El Tanque" Silva e não parou. Tentou, errou, e os detalhes ajudaram os mexicanos, como por exemplo o chute de Otamendi que o goleiro Sánchez defendeu com o rosto. Na etapa final, a mesma coisa. Lutou até a exaustão. E saiu mais um gol com Zárate. O Chivas segurou o ímpeto argentino até o apito final. Para a torcida paralizada, só restou aplaudir o esforço dos jogadores. Caíram em pé. O centenário acabava ali ao final dos 90 minutos.
Hoje o Corinthians estará na mesma situação como viveu o Vélez. Jogará num Pacaembu lotado, contra o Flamengo que está com a vantagem. Precisa fazer os 2 gols que o Vélez marcou para se classificar. Mas em caso de eliminação as coisas podem se agravar. O time pode se desmanchar, a torcida se revoltar como em 2006... E o centenário vai pro buraco. O dos argentinos já foi... O Corinthians precisa fazer mais do que isso pra não acabar como o Vélez, até pior.
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